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Opinião: Patos! (2023)

Migration/EUA – 2023

Dirigido por: Benjamin Renner e Guylo Homsy

Sinopse: Uma família de patos tenta convencer seu pai superprotetor a embarcar nas férias dos sonhos.

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Opinião: Super Mario Bros. – O Filme (2023)

“Super Mario Bros.” é uma junção tanto da potência de uma marca poderosa como a do jogo da Nintendo, como também do poder de entretenimento da Illumination, empresa que desenvolveu animações queridas do público como “Meu Malvado Favorito”, “Minions”, “A Vida Secreta dos Pets”, “Sing” e outras produções com menor grau de sucesso, mas ainda assim rentáveis e apreciadas.

Portanto, este filme animado adaptado do jogo de vídeo game mais popular do planeta possui tanto as qualidades de um produto eficiente para a família como também os defeitos habituais de todos os filmes da Illumination, cujas produções são excepcionais em prender a atenção das crianças com história simples, humor ligeiro e visual frenético que preenche a tela a todo instante, mas que carece de certo respiro emocional para um envolvimento maior com seus respectivos personagens. Tudo é muito rápido e apressado demais a todo momento, o que pode causar certo cansaço aos mais velhos.

Mas para as crianças e, principalmente, para os adultos que cresceram jogando Mário e conhecem bem todo o universo do personagem, “Super Mario Bros.” é um banquete de referências, nostalgia e animação. A trama é mais rasa do que um pires, mas o desenvolvimento torna a experiência envolvente como se estivessemos jogando o jogo. Falta aquele respiro emocional mencionado antes, mas o projeto é sem dúvida uma experiência que faz jus ao material original e proporciona 90 minutos de uma aventura frenética, divertida e ótima para se divertir com a família. E tudo embalado com um visual lindíssimo que recria os cenários do jogo com esmero e cuidado.

Enfim, é uma versão animada e ficcionalizada de um jogo de Super Marios Bros. É fiel, é respeitoso e um entretenimento que vai marcar a infância de muita gente.

Super Mario Bros./EUA – 2023

Dirigido por: Aaron Horvath e Michael Jelenic

Vozes no original de: Chris Pratt, Seth Rogen, Jack Black, Anya Taylor-Joy…

Sinopse: Mario é um encanador junto com seu irmão Luigi. Um dia, eles vão parar no reino dos cogumelos, governado pela Princesa Peach, mas ameaçado pelo rei dos Koopas, que faz de tudo para conseguir reinar em todos os lugares.

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Opinião: Red – Crescer É Uma Fera (2022) – Disney+

Crescer não é fácil. E independente das condições financeiras, e localização da pessoa, todos nós passamos ou passaremos pela puberdade, um período onde o corpo muda, sentimentos se afloram e desejos carnais se tornam algo presente, e inevitável, para a vida toda. Já o processo de descobrimento e reação a estas mudanças são particulares de cada indivíduo. Em “Red – Crescer É Uma Fera” – novo filme da Pixar já disponível no Disney+ -, a garota de 13 anos autodeclarada independente e adulta, Mei, está entrando nesta fase de garotos, inseguranças e descobertas, ao mesmo tempo em que lida com a autoproteção de uma mãe rígida e organizada. Mas a família de Mei guarda um segredo curioso: nesta fase, quando sentimentos exarcebados são demonstrados, ela se transforma em um panda vermelho gigante.

Dirigido por Domee Shi (primeira mulher a dirigir sozinha um filme da Pixar), e que havia dirigido um curta gracioso chamado “Bao”, que também lidava com crescimento e puberdade, em “Red” temos uma expansão maior desta temática e uma inclusão visualmente clara, e divertida, das transformações hormonais no corpo de uma menina. Transformações que afetam não apenas o físico, mas sentimentos e o se achar responsável e dona de seu nariz. O roteiro acompanha a perspectiva de uma criança, e por isto assume uma condução sempre energética e efervecente com uma protagonista extremamente entrosada e extrovertida, mas que também carrega inseguranças com relação ao corpo, aparência e aceitação daqueles que ama.

“Red” é também um filme sobre mãe e filha, e um relacionamento que de tão correto se torna automático e carregado de medo. Mei tem medo de decepcionar sua mãe Ming (Sandra Oh) e de não atingir suas expectativas, e diante disto, Mei não compartilha seus sonhos, gostos e preferências com receio de como será sua reação. Enquanto lá fora é uma menina animada e comunicativa, dentro de casa ela se fecha e não está completamente à vontade. Mas Ming é uma personagem multifacetada, também cheia de inseguranças e medos, e cujos motivos são reflexo do seu relacionamento problemático com a própria mãe.

Meu problema com o filme é o final que tira todo o potencial dramático que poderia alcançar. Ao abraçar um clímax desnecessariamente grandioso e pirotécnico demais (quem curte anime vai entender as referências estéticas), o filme não suaviza e apressa o desfecho de uma história que precisava de um tratamento mais intimista e pessoal (algo como em “Viva – A Vida É Uma Festa” ou “Soul”, por exemplo). Ritual, pandas kaijus e escolhas que ainda divertidas visualmente para o público infantil (principalmente), prejudicam aquele potencial Pixar para emocionar o público.

Mas “Red – Crescer É Uma Fera” possui méritos, e apesar do problemático desfecho, é um filme que capta a loucura da adolescência com energia contagiante e diversão. Além de adotar um visual e estilo de humor que se diferenciam do padrão habitual Pixar. É interessante e cheio de frescor, e traz um familiaridade com nossos tempos lúdicos de adolescentes.

Turning Red/EUA – 2022

Dirigido por: Domee Shi

Vozes no original: Rosalie Chiang, Sandra Oh, Ava Morse…

Sinopse: Em Red: Crescer É uma Fera, quando uma adolescente fica muito nervosa, ela se transforma em um grande panda vermelho. O longa aborda dessa forma, a jornada de amadurecimento da personagem, suas inseguranças dessa fase onde, a personagem principal está dividida entre a filha que sempre foi e sua nova personalidade, intensificada por todos os sentimentos conflitantes que a adolescência provoca. Além do caos gerado por todas as mudanças em seus interesses, relacionamentos e corpo, sempre que a garota fica muito agitada ou estressada, ela vira um panda vermelho gigante, – o que com certeza, só gera mais problemas para a jovem – sendo uma metáfora para todas as vezes que, constrangidos pelos novos desafios que se apresentam em nossas vidas, as inseguranças só se agigantam.

Red: Crescer É uma Fera: Críticas AdoroCinema
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Opinião: A Liga de Monstros (2022)

“A Liga dos Monstros” não entrega nenhuma história nova, ou se quer escrita com aquela habilidade de tornar o trivial algo tocante, identificável e inesquecível. Mas é um produto competente ao entender o seu público alvo, e em entender a importância do desenvolvimento emocional de seus personagens.

É uma animação cheia de ritmo, diversão, mas também com personagens bem desenvolvidos, que obedecem às regras clássicas do roteiro de amadurecimento e superação do herói.

Ao fim, é uma diversão melhor do que aparenta, e extremamente eficaz em seu mundo de monstros e humanos. É clichê e previsível, sim, mas há sensibilidade e aventura suficientes para proporcionar um escape que vale a pena.

Rumble/EUA – 2022

Dirigido por: Matt Lieberman e Hamish Grieve

Vozes no original de: Will Arnett, Terry Crews, Geraldine Viswanathan…

Sinopse: Em A Liga de Monstros, em um mundo onde monstros existem, podem ser domados e competir no wrestling, Winnie decide seguir os passos do pai no popular esporte: quer se tornar um treinador e transformar uma criatura inexperiente em um grande lutador.

Rumble (2021) - IMDb
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Opinião: Sing 2 (2021)

Gosto de comparar a franquia de filmes “Sing”, da Illumination, com a também franquia de filmes “Trolls”, da DreamWorks Animation. O universo de cada projeto não possui nenhuma ligação, mas ambos são obras que ensinam a importância de superar as limitações e se valorizar, e são dois filmes animados que utilizam incessantemente músicas famosas para compor sua narrativa. É uma atrás da outra, e tudo parece um recorte de vários vídeo clipes pregados em um fiapo de história clichê e sem nenhum grande diferencial – seja dramático ou até nas próprias piadinhas.

São dois tipos de filmes que repetem a receita com precisão e cujo roteiro não exige muito esforço dos roteiristas. Mas não quer dizer que não sejam agradáveis para o seu público alvo: as crianças. Ao menos, “Sing” é melhor do que “Trolls”, possui um visual mais bonito e personagens mais carismáticos, o que resulta em uma experiência bem mais agradável e divertida.

Ainda mais do que o original, está continuação é uma explosão de cores e coisas acontecendo a todo momento, e reflete bem o tipo de geração atual. O filme ainda consegue trazer o vocalista da banda U2, Bono, em um papel importante e fundamental – e claro, teremos músicas icônicas da famosa banda.

Eu amo assistir animações dubladas, mas “Sing 2” recomendo a versão original em inglês onde temos um elenco estelar compondo as vozes, desde Matthew McConaughey, Scarlett Johansson, Reese Witherspoon, Bono, Taron Egerton e Bobby Cannavalle como o vilão.

No geral, para quem gostou do primeiro filme, “Sing 2” é um repeteco que mantém a diversão, o ritmo de festa e o clima lúdico da animação. É um filme memorável? Não. Mas vale a diversão!

Sing 2/EUA – 2021

Dirigido por: Garth Jennings

Com vozes no original de: Matthew McConaughey, Scarlett Johansson, Reese Witherspoon, Bono, Taron Egerton, Bobby Cannavalle…

Sinopse; Em Sing 2, o criativo coala Buster Moon e seu elenco animal de estrelas se preparam para lançar uma extravagante apresentação na cintilante e glamorosa capital universal do entretenimento: Redshore. Há apenas um obstáculo no caminho desses artistas: eles precisam encontrar e persuadir o astro do rock mais recluso do mundo, Clay Calloway, a se juntar a eles. O que começa como o sonho de Buster de um grande sucesso, logo se torna uma missão emocional, que demonstra o poder da música para curar até mesmo o coração mais partido – e o convencer a voltar aos palcos. Essa galera enfrentará seus medos, fazendo novos amigos e superando seus limites, pois o show não pode parar. 

REVIEW: Sing 2
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Opinião: O Poderoso Chefinho 2 – Negócios de Família

O primeiro “O Poderoso Chefinho”, lançado em 2017, é mais um filme Dreamworks que aposta consistentemente no humor non-sense, e exagerado, criado para captar a atenção de crianças pequenas. Neste quesito o objetivo é mais do que alcançado, mas o filme carece de respiros e personagens mais carismáticos – além de entregar uma trama repleta de resoluções que surgem do nada, além de extremamente aceleradas. Mas apesar de tudo, o longa possui momentos cômicos divertidos que proporcionam sequências gratificantes (ainda que esquecíveis).

Depois de ganhar uma série animada, agora a Dreamworks lança nos cinemas a continuação oficial do filme original. E se você gostou bastante do primeiro, este segundo é ainda mais exagerado, ainda mais energético e muito mais non-sense e insano. A história em si continua carregando os mesmos problemas do primeiro, com situações tão esfuziantes e megalomaníacas que pouca há respiro para contemplar o drama dos personagens, e se envolver melhor com cada um deles.

Mas existem, claro, momentos inspirados que, sem dúvida, irão captar a atenção das crianças. É um filme feito essencialmente para elas e cumpre bem o seu propósito. Particularmente, prefiro o non-sense da franquia “Madagascar”, que possui também personagens muito mais divertidos e interessantes de acompanhar – diferente daqui que nenhum personagem é memorável, muito menos interessante.

The Boss Baby – Family Business/EUA – 2021

Dirigido por: Tom McGrath

Vozes no original de: Alec Baldwin, James Marsden, Amy Sedaris, 

Sinopse: O Poderoso Chefinho 2 – Negócios da Família acompanha novamente os irmãos Tim e Ted, agora adultos e vivendo vidas separadas. Enquanto Tim construiu uma vida calma no subúrbio com sua esposa, Carol, e as filhas, Tabitha e Tina, Ted se transformou em um mega empresário que resolve todos os problemas com dinheiro. Mas quando Tim descobre que sua filha caçula também é agente do BabyCorp, ele precisará da ajuda do irmão mais novo para lidar com a situação.

O Poderoso Chefinho 2 - Negócios da Família poster - Foto 12 - AdoroCinema