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Do pior ao melhor | Filmes MISSÃO: IMPOSSÍVEL

06. MISSÃO: IMPOSSÍVEL 2 (2000)

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Está muito longe de ser um filme ruim. O chinês John Woo é quem assume o cargo de diretor neste segundo longa da franquia estrelada por Tom Cruise e inspirado na série de TV homônima. O filme tem ritmo envolvente e um elenco afinado, porém, em minha opnião, é o mais fraco exemplar da série até hoje. O estilo de direção de Woo soa como aquelas paródias de filmes de ação, com zoons excessivos e momentos um tanto quanto galhofas, a diferença é que aqui tudo é levado bem a sério – sem falar do excesso de câmeras lentas. 

05. MISSÃO: IMPOSSÍVEL 3 (2006)

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Após seis anos do lançamento do filme anterior, Tom Cruise retoma a franquia e chama J. J. Abrams para o cargo de diretor. Completamente revitalizado, a ação ganha mais testosterona com ritmo mais acelerado e um estilo de filmagem angustiante e cheia de tensão. E aqui, é a primeira vez em que temos um aprofundamento maior na vida pessoal do protagonista Ethan Junt (Cruise). Além, claro, de ser o capítulo com o melhor vilão da franquia até hoje, interpretado por Philip Seymour Hoffman. Filmaço!

04. MISSÃO: IMPOSSÍVEL – O FILME (1996)

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Tom Cruise era um fã incondicional da série “Missão: Impossível”, e na virada dos anos 90, foi atrás para levar uma adaptação do show para o cinema. Brian De Palma (“Scarface”) foi escolhido como diretor e este primeiro filme da franquia é um exímio exercício de suspense, tensão e, ao mesmo tempo, pura diversão. Entre todos os filmes, este é o que possui o tom mais investigativo, e guarda o exagero da ação apenas para o terceiro ato – aliás, uma sequência icônica envolvendo um trem e um helicóptero. 

03. MISSÃO: IMPOSSÍVEL – PROTOCOLO FANTASMA (2011)

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Primeiro filme live-action do diretor Brad Bird, um dos queridos da PIXAR e responsável por obras-primas como “Os Incríveis” e “Ratatouille”, “Missão: Impossível – Protocolo Fantasma” até seu lançamento foi a maior bilheteria da franquia, estabeleceu um tom coeso de ação, humor e visual e iniciou uma ascensão magistral na cine série. Um capítulo que colocou todas as engrenagens em perfeita sintonia e tornou meio que uma obrigação usar Tom Cruise em cenas insanas de ação sem o uso de dublês. O ponto alto aqui é a sequência onde Cruise se pendura no Burj Khalifa, o prédio mais alto do mundo atualmente localizado em Dubai, Índia. Procure os vídeos de bastidores no Youtube e veja o astro fazer tudo sem nenhum dublê!!! Filmaço! 

02. MISSÃO: IMPOSSÍVEL – NAÇÃO SECRETA (2015)

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O longa anterior já foi excelente, e agora, a franquia “Missão: Impossível” chega ao quinto capítulo com um filme ainda melhor, com cenas de ação ainda mais inspiradas e um Tom Cruise fazendo todo tipo de loucura sem a necessidade de dublês – desde perseguições com carros e motos em alta velocidade até se pendurar do lado de fora de um avião (foto acima). E, claro, a trama leva adiante o universo do agente Ethan Hunt e cria um arco narrativo em torno de cada personagem que nos faz desejar passar ainda mais tempo com eles. Quem assume a direção desta vez é Christopher McQuerrie – que também escreveu o roteiro e já trabalhou com Cruise em “Jack Reacher – O Último Tiro”. Muito difícil uma franquia chegar ao quinto capítulo numa ascensão fenomenal e empolgante como aqui. Um exemplo de como deve ser um entretenimento de qualidade. Outro filmaço!

01. MISSÃO: IMPOSSÍVEL – EFEITO FALLOUT (2018)

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O sexto filme já veio chegando e sentando na janela! Filmaço, o longa mostra a evolução narrativa da franquia e sua incrível capacidade de entreter com criatividade e competência. 

Leia a crítica completa do filme clicando AQUI.

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Missão: Impossível – Efeito Fallout

“Missão: Impossível” é o que mantém Tom Cruise em evidência até hoje, naquele hall de astros do cinemão pipoca. Um dos grandes feitos que tornaram a saga do agente Ethan Hunt na telona tão longa, e próspera, foi a capacidade de reinvenção em tom, narrativa, e na criatividade de se fazer cenas de ação.

“Missão: Impossível: – Efeito Fallout” é o sexto filme de uma franquia que começou lá em 1996 como resultado do sonho de Tom Cruise em adaptar para o cinema um de seus seriados favoritos. Cada filme trouxe um diretor, um estilo, mas sem deixar de lado o clima incessante, as reviravoltas e perseguições encenadas – sem dublês – pelo astro protagonista.

“Efeito Fallout” é o primeiro filme cuja história é uma ligação direta do anterior, e é aquele capítulo que serve para unificar – de alguma maneira – toda a franquia através de referências sutis, mas importantes àquele mundo. É a primeira vez que temos o retorno de um mesmo diretor. Christopher McQuarrie dirigiu o predecessor, “Nação Secreta”, e volta ao cargo chefe, e também como roteirista.

Diferente dos cinco filmes anteriores, “Efeito Fallout” mescla o tom de aventura com uma narrativa mais densa, e carregada de desespero. É o primeiro cujo tom foge do espírito episódico – ainda que seja – e coloca os personagens em meio a uma trama onde o senso de fim, despedida, é notório. Quando compararam o filme ao “Batman – O Cavaleiro das Trevas” de Christopher Nolan, foi justamente por causa desta instabilidade emocional, onde nada parece seguro e o arco de cada personagem corre riscos graves de chegar ao fim – inclusive, do próprio Cruise.

É o filme da franquia que mais ousa, seja nas soberbas sequências de ação realizadas em grande parte sem auxílio de efeitos digitais – e com um Tom Cruise ainda mais insano nas acrobacias sem o uso de dublês -, ou quando se trata de usar o som na hora adequada e a trilha sonora que é responsável por colaborar com este ambiente angustiante. São mais de duas horas de puro clímax, com ação frenética, empolgante, e carregada com o peso emocional da história de cada personagem – o que torna a experiência mais engajante devido ao fator identificação.

McQuarrie e Cruise fazem um trabalho brilhante. Utilizam os clichês clássicos de todos os filmes numa trama repleta de inteligência, dinamismo, sentimento e interesse em nos levar junto na aventura. Mas ainda espero que o capítulo sete tenha um diretor diferente, afinal, apesar do trabalho magistral de McQuerrie em “Nação Secreta” e neste “Efeito Fallout”, “Missão: Impossível” sempre foi interessante por se renovar com visões distintas, de profissionais diferentes, e é ela que traz diversidade ao produto em questão. E que se contente Tom Cruise pelo feito – muito válido, e merecido -, de chegar ao sexto filme com tamanha competência, ousadia e puxando os limites do cinema de ação sem medo de errar.

“Efeito Fallout” é o melhor filme de ação do ano até agora. E de todos os “Missão: Impossível”. Uma sintonia brilhante de cada elemento cinematográfico responsável por nos fazer torcer, vibrar, se emocionar e nunca esquecer a experiência mágica que é viver o impossível no cinema. Tenho dó de quem for dirigir o próximo filme. Terá que trabalhar muito para, no mínimo, manter o padrão de qualidade elevado apresentado aqui. Filmaço!

Mission: Impossible – Fallou/EUA

Ano: 2018 – Dirigido por: Christopher McQuerrie

Elenco: Tom Cruise, Simon Pegg, Rebecca Ferguson, Henry Cavill…

Sinopse: Obrigado a unir forças com o agente especial da CIA August Walker (Henry Cavill) para mais uma missão impossível, Ethan Hunt (Tom Cruise) se vê novamente cara a cara com Solomon Lane (Sean Harris) e preso numa teia que envolve velhos conhecidos movidos por interesses misteriosos e contatos de moral duvidosa. Atormentado por decisões do passado que retornam para assombrá-lo, Hunt precisa se resolver com seus sentimentos e impedir que uma catastrófica explosão ocorra, no que conta com a ajuda dos amigos de IMF.

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TOM CRUISE | 19 filmes imperdíveis

Obs: Os filmes estão em ordem cronológica.

A COR DO DINHEIRO (1986)

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Filmaço dirigido por Martin Scorsese sobre um ex-campeão de bilhar (Paul Newman), aposentado, que conhece um jovem promissor (Cruise) e decide lhe ensinar tudo o que sabe para torná-lo um campeão. Aparentemente, um filme sobre sinuca pode soar chato e desinteressante, mas nas mãos de Scorsese e com um elenco excelente, tudo torna-se muito mais interessante e envolvente. O filme deu o Oscar de Melhor Ator para Paul Newman. 

TOP GUN – ASES INDOMÁVEIS (1986)

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Não sou um fã incondicional do filme, mas é uma aventura competente e muito bem filmada pelo diretor Tony Scott. É um clássico na carreira de Cruise e merece ser visto. Foi o filme que o elevou ao status de astro. 

RAIN MAN (1988)

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Clássico do cinema ganhado do Oscar de Melhor Filme, Melhor Diretor (Barry Levinson), Melhor Ator (Dustin Hoffman) e Melhor Roteiro Original, “Rain Man” é um drama daqueles para tocar o coração. Cruise interpreta um jovem que descobre que seu pai faleceu e deixou 3 milhões para um irmão que desconhecia, chamado Raymond (Hoffman). A questão é que Raymond é autista, e revoltado, sequestra o irmão da isntituição onde ele está internado, e o leva para Los Angeles para exigir metade do dinheiro. A jornada, claro, irá mudar ambos. Um road movie emocionante e envolvente!

NASCIDO EM 4 DE JULHO (1989)

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Um dos melhores filmes de Oliver Stone e, sem dúvida, uma das melhores atuações de Tom Cruise – que, inclusive, recebeu a sua primeira indicação ao Oscar de Melhor Ator. O filme conta a história de um soldado norte-americano que é ferido na guerra do Vietnã e fica paraplégico. Quando retorna para os EUA, começa a questionar a guerra e seu país. 

QUESTÃO DE HONRA (1992)

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Drama dirigido por Rob Reiner, escrito pelo sempre ótimo Aaron Sorkin e com Tom Cruise de protagonista e Jack Nicholson no elenco. Um drama sobre justiça, verdade e lutar pelo que é certo. Uma obra onde cada palavra tem peso e significo.  

JERRY MAGUIRE – A GRANDE VIRADA (1996)

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Jerry Meguire (Cruise) é um agente esportivo bem-sucedido que após sugerir que os agentes tivessem menos clientes e se comportassem com mais humanidade com eles, é demitido e aos poucos vai ficando sem trabalho. Mas um jogador de futebol americano deposita toda confiança em seu trabalho, e será ali a oportunidade de dar a volta por cima. 

Clássico dirigido por Cameron Crowe, “Jerry Maguire” é um feel good movie energético e emocionante!

MAGNÓLIA (1999)

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Diferentes tramas que de alguma maneira são interligadas, “Magnólia” não é um filme fácil. Dirigido por Paul Thomas Anderson, é cheio de simbolismo encaixados com minúcia pelo diretor. É um drama tocante, instigante e com atuações soberbas. Destaque para Cruise que foi indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante. 

VANILLA SKY (2001)

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Do mesmo diretor do ótimo “Jerry Maguire”, este “Vanilla Sky” é outro filmaço emocionante e surpreendente que trabalha uma história de relacionamento aparentemente clichê, mas que aos poucos vai por caminhos inesperados e é impossível não se encantar. Uma das melhores performances de Cruise na carreira!

MINORITY REPORT – A NOVA LEI (2002)

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Primeira parceria de Tom Cruise com o diretor Steven Spielberg foi um acerto e tanto. Adaptado do livro de Philip K. Dick, “Minority Report” é uma ficção científica de estilo, ritmo e uma trama intrigante sobre um grupo de policiais que trabalham em um setor de pré-crime, onde, através de cobaias paranormais, eles conseguem detectar um crime antes dele acontecer. Mas a situação se complica quando o responsável por este setor (Cruise) é colocado como futuro culpado de assassinato. 

O ÚLTIMO SAMURAI (2003)

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Já podemos chamar “O Último Samurai” de um clássico moderno. O filme envelheceu bem e é uma obra épica que coloca Cruise na pele de um militar norte-americano que fica encarregado de treinar as tropas de um imperador no Japão que deseja eliminar os últimos samurais que ainda vivem na região. Mas após ser capturado pelo inimigo, ele irá aprender sobre o código de honra dos samurais e ficar em dúvida sobre qual lado apoiar. 

Um filme motivacional marcante com cenas belíssimas e uma mensagem poderosa. 

COLATERAL (2004)

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Cruise divide os holofotes com Jamie Foxx nesta obra elogiadíssima pela crítica. O ator interpreta um assassino de aluguel neste filme de ação excelente dirigido por Michael Mann, que conduz a trama com uma destreza e ritmo invejáveis. 

TROVÃO TROPICAL (2008)

trovão tropical

“Trovão Tropical” é uma das melhores comédias norte-americanas do século XXI. Completamente escrachada e com uma situação absurda que coloca um time de atores excelentes em um contexto magistral. E neste filme duas pessoas roubam a cena: Robert Donwey Jr. na pele de um ator australiano que faz uma cirurgia para ficar negro e interpretar um combatente negro em um filme de guerra. E o outro é Tom Cruise como o produtor sem escrúpulos desse “filme de guerra”. Cruise está insano, irreconhecível e hilário! Bom vê-lo se ridicularizar de maneira genial como aqui. 

NO LIMITE DO AMANHÃ (2014)

no limite do amanha

Um dos melhores filmes de ficção dos últimos anos, “No Limite do Amanhã” não apenas possui uma direção magistral de Doug Liman, como possui um Tom Cruise esbanjando toda seu carisma e notável entrega física, como também coloca o ator na pele de um personagem covarde – um estilo que não estamos muito acostumados em ver o astro. Emily Blunt também da um show neste filmaço!

FRANQUIA MISSÃO: IMPOSSÍVEL  – 6 filmes                                                    (1996, 2000, 2003, 2011, 2015, 2018)

missao impossivel

Vou “burlar” um pouco as regras e colocar todos os filmes da franquia “Missão: Impossível” dentro do mesmo pacote. Considero todos eles excelentes entretenimentos e a franquia só evolui, com filmes cada vez melhores. E já virou costume em cada um deles o ator realizar cenas de ação perigosas sem o uso de dublês. 

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Homem-Formiga e a Vespa (VÍDEO + TEXTO)

Crítica em vídeo:

 

Crítica em texto:

Quando o primeiro “Homem-Formiga” foi lançado em 2015, apesar de já acreditar na capacidade da Marvel Studios de adaptar para o cinema heróis desconhecidos (ao menos nas telonas), confesso que existia certa insegurança quanto ao material de divulgação do filme. A ideia de ter um personagem que fala com formigas e as transforma em insetos de estimação, ainda que em um contexto fantasioso – afinal, são filmes de super-heróis -, soava nada interessante e bastante galhofa para mim. Mas pensando bem neste mundo de homens e mulheres que usam collant e roupas coloridas para salvar a humanidade, o ridículo sempre foi algo presente, a diferença é quando se conta uma boa história, e desenvolve com excelência os personagens, que tais detalhes são diluídos naturalmente e embarcamos de cabeça na mentira.

O primeiro “Homem-Formiga” é um filme de assalto com pitadas de drama familiar e comédia, que resulta numa mistura perfeita para introduzir duas gerações de personagens (Hank Pyn e Scott Lang) e apresentar como funcionam as engrenagens que movimentam o mundo deste herói. Aliás, diferente dos filmes do Homem de Ferro, Capitão América e, principalmente, dos Vingadores, um dos méritos tanto do primeiro quanto deste segundo longa-metragem é justamente manter uma escala menor, mais intimista, e fugir da grandiloquência das outras produções do estúdio.

Como prometido no longa anterior, agora temos a adição da Vespa, interpretada por Evangeline Lilly e filha de Hank Pym (Michael Douglas) na trama. A história é simples e coloca os personagens numa jornada para resgatar do reino quântico a esposa de Hank, – a Vespa original (Michelle Pffeiffer). Em contrapartida, aparece uma vilã chamada Fantasma cujas intenções são estritamente pessoais e também envolve singularidades do reino quântico.

Com as cartas na mesa, o diretor Peyton Reed – que retorna ao cargo -, estabelece um universo ainda mais sem receios de abraçar o ridículo, e o faz com tamanha consciência e irreverência, que nada mais incômoda em “Homem-Formiga” – muito menos as formigas gigantes que trabalham no laboratório de Pym.  A comédia é a espinha dorsal desta continuação – ainda mais que no anterior -, e Reed cria um filme muito com cara de seriado de TV – e digo isso no bom sentido. Tudo é muito simples, a escala de produção é menor – se comparado com os outros projetos da Marvel Studios – e o humor se encaixa perfeitamente no contexto. Minha vontade era que fosse, de fato, um seriado, já que a interação do elenco é tão perfeita que não teria nenhum problema em assistir com mais frequência esses personagens juntos.

E por falar no elenco, ele continua como um dos pontos fortes do filme. Paul Rudd é agora um dos roteiristas e injeta sua veia de humor inocente, meio bobão, com uma eficiência visível, e usa muito bem o seu imenso carisma. Michael Douglas, praticamente, vira protagonista e o resultado é uma química deliciosa com Rudd. Evangeline Lilly é a veia madura, a força feminina e a heroína realmente competente desse jogo. Michael Penã, mais uma vez, rouba os holofotes e a sempre talentosa Michelle Pfeiffer, apesar de pouco tempo em tela, é uma adição importante e essencial como a Vespa original.

Minha ressalva fica justamente com as cenas de lutas. Falta fluidez e dinamismo em tais momentos. Reed usa com muita criatividade o poder de aumentar e diminuir, mas quando se trata dos embates corpo a corpo tudo é muito rápido e pouco empolgante.  

Após a enxurrada de emoções que foi “Vingadores: Guerra Infinita” – cujo final emocionou o mundo -,“Homem-Formiga e a Vespa” propõe algo completamente diferente. O filme apresenta uma aventura leve, simplória e engraçada com um elenco maravilhoso que não tem medo da vergonha. E é justamente por isso que o resultado é tão gratificante e gostoso de assistir.  

Ant-Man and the Wasp-EUA

Ano: 2018 – Dirigido por: Peyton Reed

Elenco: Paul Rudd, Evangeline Lilly, Michael Douglas, Michael Peña, Michelle Pffeiffer…

Sinopse: Após ter ajudado o Capitão América na batalha contra o Homem de Ferro na Alemanha, Scott Lang (Paul Rudd) é condenado a dois anos de prisão domiciliar, por ter quebrado o Tratado de Sokovia. Diante desta situação, ele foi obrigado a se aposentar temporariamente do posto de super-herói. Restando apenas três dias para o término deste prazo, ele tem um estranho sonho com Janet Van Dyne (Michelle Pfeiffer), que desapareceu 30 anos atrás ao entrar no mundo quântico em um ato de heroísmo. Ao procurar o dr. Hank Pym (Michael Douglas) e sua filha Hope (Evangeline Lilly) em busca de explicações, Scott é rapidamente cooptado pela dupla para que possa ajudá-los em sua nova missão: construir um túnel quântico, com o objetivo de resgatar Janet de seu limbo.

Posted in TRINCA FILMES

“A Melhor Escolha”, “Rota de Fuga 2” e “Paulo – Apóstolo de Cristo”

A MELHOR ESCOLHA

Last Flag Flying/EUA – 2017

a melhor escolha

Richard Linklater, de filmes como a Trilogia do Antes, “Escola do Rock” e “Boyhood”, é um dos poucos diretores atualmente capaz de tornar um filme completamente de diálogos em uma obra envolvente e nunca cansativa. Obviamente, que todos os filmes são construídos em grande parte por diálogos, mas quando digo isso é para ressaltar que as obras de Linklater investem bastante em conversas, e elas sempre conseguem trazer uma profundidade emocionante aos personagens e abordar questões sobre a vida, e o cotidiano aparentemente sem importância, de uma maneira tão natural, espontânea e identificável, que é impossível não se sentir parte da situação. 

Uma sequência “indireta” do filme “A Última Missão” (1973), “A Melhor Escolha” é um dos projetos mais humanistas de Linklater. Larry “Doc” Shepherd (Steve Carell) recebe a notícia de que seu filho foi morto durante uma operação no Iraque. Para ajudá-lo a acompanhar o corpo até um cemitério dos “heróis norte-americanos”, Larry vai ao encontro de dois amigos (Bryan Cranston e Laurence Fishburne) durante o período em que serviu na Guerra do Vietnã, e os chama para estar ao seu lado durante este momento difícil. 

Um filmaço sobre amizade, estar presente e amadurecimento. O trio de protagonistas (Carell, Cranston e Fishburne) é maravilhoso e este é um dos melhores trabalhos da carreira de Linklater. 

ROTA DE FUGA 2

Escape Plan 2: Hades/EUA – 2018

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O primeiro “Rota de Fuga”, lançado em 2013, possui dois ícones do cinema de ação (Stallone e Schwarzenegger) e foi uma baita surpresa ao se mostrar um projeto divertidíssimo e empolgante. Eis que neste ano é lançado a continuação que traz, dos astros do filme anterior, apenas Stallone. Desta vez temos a adição de Dave Batista (o Drax de “Guardiões da Galáxia”), mas não se empolgue, porque apesar da presença de ambos, “Rota de Fuga 2” tem outro protagonista, utiliza muito mal suas celebridades e não consegue surpreender ou empolgar como o anterior. Um desperdício de tempo, dinheiro e, principalmente, de Sylvester Stallone, que é deixado completamente de escanteio. Agora entendo o motivo pelo qual o filme foi lançado direto para home video

PAULO – APÓSTOLO DE CRISTO

Paul, Apostle of Christ/EUA – 2018

paulo apostolo de cristo

“Paulo – Apóstolo de Cristo” é um filme de produção belíssima, mas que me decepcionou por desperdiçar a oportunidade de contar a trajetória da história incrível deste que é um dos apóstolos mais famosos, e amados, do cristianismo. Aqui, Paulo não é o protagonista, já está velho e preso pelos romanos, e é Lucas (Jim  Caviezel, o Jesus de “A Paixão de Cristo”) quem ganha os holofotes. Os cristãos estão sendo perseguidos e mortos pelos soldados de Roma, e Lucas busca em Paulo na prisão palavras de fé para transmitir aos fiéis. 

Com direção de um desconhecido Andrew Hyatt, o longa usa Paulo como muleta para mostrar a perseguição dos cristãos na época e criar uma história de motivação sobre nunca abandonar a fé. Ter a parte motivacional não é problema algum, mas Paulo – que intitula o filme – passa toda a história na prisão e o pouco de sua jornada conhecemos apenas através de flashbacks rápidos, mas que nunca trazem um contexto maior, e interessante, de sua vida. É um filme cheio de mensagens bonitas, sem dúvida, mas que perde a chance de contar a vida deste homem que mudou o cristianismo. 

Posted in Drama

Aos Teus Olhos

Com a evolução tecnológica e o crescimento sem precedentes da internet no mundo, houve em nosso cotidiano mudanças radicais na maneira como interagimos e nos relacionamos com as pessoas.  A facilidade de falar com alguém em outro país, o acesso rápido à informações concernentes a qualquer tipo de assunto, e claro, a fácil manifestação do pensamento que gerou não somente benefícios democráticos como facilitou a manifestação da opinião de qualquer indivíduo. 

Mas tal facilidade em expor pensamentos em plataformas virtuais trouxe consigo um espírito de julgamento instantâneo capaz de resolver questões pertinentes, claro, mas com poder voraz de criar rótulos sem o mínimo de cuidado e prévia avaliação. O veredito é rápido, e as consequências duradouras. Por vezes irreversíveis.

“Aos Teus Olhos”, da diretora Carolina Jabor, é um projeto brasileiro que fala justamente desta realidade. A história nos apresenta um professor de natação atencioso, carismático, respeitoso e adorado por todos os alunos – crianças pequenas de até 10 anos.  Seu nome é Rubens (Daniel de Oliveira), e além do seu jeito cheio de simpatia, ele é também humano e gosta de falar sobre sexo e fazer brincadeiras com os amigos do trabalho. Certo dia, o pai de Alex – um dos alunos – o denúncia para a diretora da escola dizendo que seu filho recebeu do professor um beijo indevido na boca. A mãe de Alex foi quem afirmou enfaticamente que a criança lhe revelou tal fato quando chegou em casa, mas nunca temos certeza disso. Em seguida, esta mesma mãe posta no Facebook o relato do que supostamente aconteceu e logo a vida de Rubens muda drasticamente. 

Carolina Jabor faz questão de trabalhar com a ambiguidade e a usa com maestria para despertar no expectador interesse profundo na trama. O roteiro cria incertezas sobre a veracidade das afirmações, pois nunca presenciamos em cena Rubens ter um comportamento indevido com as crianças. Ele trabalha há anos na escola e é amado por todos os alunos, por isso que a denúncia surge sem muito fundamento, e quando Jabor apresenta a vida pessoal conturbada dos pais de Alex, mais incertezas afloram sobre a verdade da acusação. Mas Rubens também nunca é colocado como completo inocente. Há diversas incertezas em torno de sua pessoa, já que Jabor faz questão de nunca oferecer uma visão clara de quem é cada personagem.

Diferente, por exemplo, de um excelente filme dinamarquês chamado “A Caça”, onde uma menina pequena acusa seu professor de abuso. Neste caso, o longa estrelado por Mads Mikkelsen mostra a mentira da menina e define o protagonista como vítima de uma injustiça. Já em “Aos Teus Olhos” nada é definido. Nenhum dos lados. São duas abordagens que causam efeitos diferentes, mas ambas mostram a gravidade do julgamento prévio e instantâneo das pessoas, e como as consequências – seja de uma mentira, ou não -, são irreparáveis. 

A internet, hoje, é o maior advogado, acusador e juiz. Ela se transformou em um lugar onde muitos pregam respeito, mas os mesmos não conseguem exercer tal valor. “Aos Teus Olhos” abre discussões pertinentes e proporciona uma experiência angustiante. Uma surpresa do cinema nacional que recomendo de boca cheia! 

Aos Teus Olhos-BRASIL

Ano: 2017 – Dirigido por: Carolina Jabor

Elenco: Daniel de Oliveira, Malu Galli, Marco Ricca, Luiz Felipe Neto…

Sinopse: Rubens (Daniel de Oliveira) é um professor de natação carismático e extrovertido, que dá aulas para pré-adolescentes em um clube. Querido por todos devido ao seu jeito brincalhão e parceiro, ele se vê em apuros quando um de seus alunos, Alex (Luís Felipe Melo), diz à mãe que o professor lhe deu um beijo na boca no vestiário. Alegando inocência, Rubens é acusado pelos pais da criança e passa a ter que lidar com um verdadeiro linchamento virtual, que tem início através de mensagens de WhatsApp e explode de vez quando chega ao Facebook.

 

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Dwayne Johnson | 10 filmes para se divertir

DWAYNE “THE ROCK” JOHNSON é, sem dúvida, o mais bem sucedido astro de ação do século XXI até agora! Um dos atores mais bem pagos da atualidade, Johnson é puro carisma, e geralmente consegue fazer qualquer filme ser um ótimo entretenimento – por mais fraca que a trama seja.

Sou fã incondicional do nosso The Rock e escolhi 10 FILMES de sua carreira para quem procura diversão. Poste nos comentários quais são os seus filmes favoritos do astro.

OBS: A lista está em ordem cronológica. 

A GANGUE ESTÁ EM CAMPO (2006)

a guangue esta em campo

Baseando em uma história real, “A Gangue está em Campo” é um emaranhado de clichês de filmes de esporte – neste caso, futebol americano. Mas geralmente filmes assim costumam ser inspiradores e empolgam. Dwayne encarna um ex-jogador que trabalha como oficial de justiça criminal em um centro de detenção juvenil, e decide criar um time de futebol norte-americano com os detentos na intenção de os ensinar a trabalhar em equipe e incentivar a consertar os erros do passado e construir um futuro melhor. Filme para se sentir bem e motivar!

TREINANDO O PAPAI (2007)

treinando o papai

Dwayne ainda não tinha se tornado o astro de ação como conhecemos hoje, e no início da carreira protagonizou comédias para a família pouco memoráveis. Mas entre elas, “Treinando o Papai” conseguiu me conquistar. Simples, o filme conta a história de um jogador de futebol americano que vive uma vida cheia de regalias, mas que certo dia tem ela transformada após a chegada de sua filha que nunca conheceu. Contado com sutileza e um clima de Sessão da Tarde delicioso, um programa ótimo para assistir com a família. 

AGENTE 86 (2008) 

agente 86

Comédia de ação excelente adaptada do seriado clássico da década de 60, “Agente 86” mantém todos os elementos que tornaram icônico o personagem na TV e realiza uma belíssima homenagem! E, claro, o filme possui também um elenco de primeira com Steve Carrell, Anne Hathaway e Dwayne, que faz um dos agentes secretos.

RÁPIDA VINGANÇA (2010)

rápida vingança

Um daqueles filmes de ação com uma trama super simples que coloca o protagonista numa jornada de vingança contra aqueles que lhe prejudicaram no passado. Um produto reciclado de inúmeros outros filmes, mas que oferece ótima ação e um Dwayne perigoso. Vale a diversão!

VIAGEM 2: A ILHA MISTERIOSA (2012)

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O primeiro filme, “Viagem ao Centro da Terra” (2008), foi estrelado por Brandon Freaser e é uma obra bem Sessão da Tarde que eu gosto bastante. A continuação mantém Josh Hutcherson como o único ator que esteve no capítulo anterior, e agora chamaram Dwayne para ser o protagonista. O filme mantém o clima de aventura B com um estilo de produção criado quase todo digitalmente. E vale também pelo carisma do elenco que além de The Rock possui um divertido Michael Caine.

TERREMOTO: A FALHA DE SAN ANDREAS (2015)

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Filmaço catástrofe que usa a Falha de San Andreas para causar uma destruição magnânima em Los Angeles, e coloca nosso astro como o herói absoluto. Ele não vence a natureza, mas tem papel fundamental principalmente quando é necessário salvar a família. É um filme para relaxar! Tem uma história bem esquecível cujo objetivo é mostrar destruição e efeitos especiais, e claro, criar cenas de ação ótimas com um Dwayne que esbanja puro heroísmo e carisma. Eu gostei demais!

VELOZES E FURIOSOS 7 (2015)

velozes e furioso 7

O melhor filme da franquia ate hoje – em minha opinião -, foi aqui que também tivemos a emocionante homenagem ao falecido Paul Walker. Quem dirige é James Wan (dos ótimos “Invocação do Mal”) que surpreende com um domínio da ação e uma criatividade ao criar cenas exageradas memoráveis que deixa o filme super empolgante e divertidíssimo. As cenas com Dwayne são um dos pontos fortes do longa, e sua luta com Jason Stathan já é inesquecível!

MOANA – UM MAR DE AVENTURAS (2016)

moana

Um dos grandes sucessos da Disney nos últimos anos, a animação é um show de imagens belíssimas, uma mensagem poderosa sobre aceitação e sonhos, e possui um Dwayne Johnson fenomenal como a voz do semideus Maui. Ele até canta e o resultado é excelente!

VELOZES E FURIOSOS 8 (2017)

velozes e furioso 8

Continua mais exagerado e ainda mais divertido! Já falei em inúmeras ocasiões que prefiro muito mais a franquia “Velozes e Furiosos” agora que se tornou filmes de assalto com ação exagerado, do que antes quando era só corridas de rua. Neste oitavo capítulo (!) Dwayne continua roubando a cena e desta vez possui uma interação magistral com Jason Stathan. O sucesso de seus personagens foi tão grande que a Universal Studios já está desenvolvendo um filme derivado focado em ambos que terá a direção de David Leitch – diretor de “Deadpool 2”

RAMPAGE: DESTRUIÇÃO TOTAL (2018)

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Outro longa que vale exclusivamente por Dwayne! É um filme de monstro gigante que coloca um homem bruto em meio a confusão . A interação do astro com o macaco digital George é um dos pontos fortes, e a obra é um exemplar de ação que vale pelos exageros, o descompromisso com a seriedade e o clima divertidíssimo!